Dois funcionários do Governo do Presidente Joe Biden, citados pela Associated Press, disseram que os destacamentos para Camp Lemmonier, no Djibuti, são necessários devido à atual situação incerta no Sudão, com os combates entre duas fações em guerra.
As autoridades falaram sob condição de anonimato para descrever o planeamento do governo para uma possível evacuação da embaixada.
Os planos começaram na segunda-feira, depois de veículos da embaixada dos Estados Unidos que estavam em deslocação terem sido atacados em Cartum, a capital sudanesa.
Num comunicado hoje, o Pentágono revelou o envio de "capacidades adicionais" para a região para potencialmente ajudar a facilitar uma retirada do pessoal da embaixada do Sudão, se necessário, mas não forneceu detalhes e não declarou o local.
As autoridades disseram que o Djibouti, um pequeno país no Golfo de Aden entre a Etiópia, a Eritreia e a Somália, será o ponto de partida para qualquer operação de evacuação da embaixada.
O aeroporto de Cartum continua a não funcionar e as rotas terrestres da capital para fora do país são longas e perigosas, mesmo sem as hostilidades atuais, o que coloca dificuldades e riscos de segurança adicionais.
Pelo menos 330 civis morreram e outras 3.200 pessoas ficaram feridas em resultado dos confrontos, desde sábado passado, entre tropas do Governo e de um grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido no Sudão, disse hoje fonte do gabinete da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Mediterrâneo Oriental.
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