O chefe da cidade portuária de Sevastopol, na Crimeia, nomeado por Moscovo, Mikhail Razvozhayev, anunciou que os militares destruíram um 'drone' (aeronave não-tripulada) marítimo ucraniano que tentou atacar o porto.
Acrescentou que um outro 'drone' explodiu sem causar danos.
As autoridades ucranianas não comentaram nem reivindicaram o ataque, mas enfatizaram em ataques anteriores o direito ucraniano de atingir qualquer alvo em resposta à agressão russa,.
Segundo os meios de comunicação russos, um 'drone' ucraniano foi encontrado hoje numa floresta a cerca de 30 quilómetros da capital.
O 'drone' que caiu perto de Moscovo foi identificado pelos meios de comunicação da Rússia como um aparelho de fabrico ucraniano que carregava 17 quilos de explosivos.
O UJ-22 é um pequeno 'drone' de reconhecimento que pode transportar cerca de 20 quilos de explosivos e tem um alcance de voo de até 800 quilómetros.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.534 civis mortos e 14.370 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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