A missão tem o objetivo de aumentar a resiliência do setor de segurança do país na gestão de crise e ameaças híbridas, incluindo segurança cibernética e combate à manipulação de informações e interferência estrangeira.
"Como um dos países mais afetados pelas consequências da invasão ilegal da Rússia na Ucrânia, testemunhamos tentativas russas crescentes e contínuas de desestabilizar a Moldova com ações híbridas", afirmou Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia.
"Hoje estamos a intensificar o apoio da União Europeia à Moldova para proteger a sua segurança, integridade territorial e soberania", acrescentou.
A missão terá mandato inicial de dois anos e sede operacional na Moldova.
O comandante de operação civil será Stefano Tomat, diretor executivo da Capacidade de Planeamento e Condução Civil (CPCC) na União Europeia.
No dia 24 de junho de 2022, o bloco europeu concedeu à Moldova o estatuto de país candidato.
No final do ano passado, o Conselho afirmou que a União Europeia continuaria a apoiar a Moldova na sequência do impacto causado pela invasão russa da Ucrânia.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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