Cruzeiros num mega-iate, voos em jato privado, o juiz Thomas, o mais conservador do Supremo, está no centro de uma polémica desde as revelações do ProPublica sobre as ofertas que aceitou do empresário Harlan Crow, sem as declarar.
John Roberts, que foi convidado a testemunhar a 02 de maio, perante o Senado, invocou "preocupações ligadas à separação de poderes e à importância de preservar a independência da justiça", numa carta endereçada à comissão de justiça do Senado.
O chefe do Supremo, que faz parte da maioria conservadora da instância, juntou igualmente uma cópia das diretrizes éticas daquele órgão e uma declaração assinada pelos nove sábios, na qual "reafirmam e reiteram os princípios e práticas éticas fundamentais".
"As revelações relacionadas com os juízes que não respeitam as regras éticas não pararam de multiplicar-se", alertou na semana passada o chefe da comissão de justiça do Senado, Dick Durbin, na carta de enviou ao juiz Roberts.
Clarence Thomas defendeu-se de qualquer abuso deliberado, assegurando que as regras que regem as declarações sobre este tipo de situação, haviam mudado e que Crow não tinha nenhum processo em curso no Supremo Tribunal.
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