China pede que se evite escalada após alegado ataque ao Kremlin

A China pediu hoje a "todas as partes" que evitem "medidas que possam agravar a situação", após o alegado ataque com veículos aéreos não tripulados ('drones') contra o Kremlin, ocorrido na noite de terça-feira.

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© Reuters

Lusa
04/05/2023 11:37 ‧ 04/05/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"A posição chinesa sobre a crise na Ucrânia é consistente e clara. Todas as partes devem evitar tomar medidas que possam piorar ainda mais a situação", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros Mao Ning, em conferência de imprensa.

Segundo Moscovo, dois 'drones' foram destruídos, na noite de terça-feira, quando se dirigiam para o Kremlin. Os destroços dos aparelhos caíram nas instalações da residência presidencial, sem causar vítimas nem danos materiais.

Desde o início da guerra, a China, que se opõe a sanções contra Moscovo, reiterou a importância de respeitar a integridade territorial dos países, incluindo a Ucrânia, e as "legítimas preocupações de segurança de todas as partes", referindo-se à Rússia.

A China considera a parceria com a Rússia fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, numa altura em que a sua relação com os Estados Unidos atravessa também um período de grande tensão.

Leia Também: Analistas dos EUA dizem que ataque ao Kremlin foi propaganda russa

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