De acordo com a agência de notícias EFE, a televisão pública russa divulgou imagens de Putin numa reunião com o ministro da Economia da Rússia, Maxim Reshetnikov.
Quando o ataque aconteceu, o líder do Kremlin encontrava-se na sua residência de campo em Novo-Ogariovo, nos arredores de Moscovo, onde passa a maior parte do tempo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, garantiu que o incidente não alteraria os planos do Presidente e que trabalharia hoje no Kremlin.
Peskov declarou que, em situações extremas, Putin sempre "mantém a serenidade, a concentração e a clareza nas avaliações e ordens que determina".
O Kremlin acusou hoje os Estados Unidos de estarem por trás de um ataque realizado pelos ucranianos ao Kremlin e de outros ataques ao território russo, mas Washington negou categoricamente qualquer envolvimento nestes atentados.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também negou qualquer ligação com o ataque ao Kremlin, referindo que Kiev só se defende e não tem como alvo o território russo.
Em 09 de maio, Putin presidirá na Praça Vermelha, conforme programado, o tradicional desfile militar por ocasião do aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.
No entanto, no mesmo dia, o líder russo não participará na marcha popular que acontecerá nas ruas de Moscovo - na qual os russos carregam fotos dos seus familiares mortos na II Guerra Mundial - já que este evento [Regimento Imortal] foi cancelado por motivos de segurança.
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