Depois de dias de divergências públicas entre as autoridades russas e o líder da milícia privada Wagner, Yevgeny Prigozhin, o oligarca à frente do grupo garantiu que, afinal, não iria retirar as forças de Bakhmut, revelando que Moscovo prometeu mais armas para o Wagner combater as forças ucranianas. Bakhmut mantêm-se o principal palco da guerra e a mais longa batalha até agora, com o lado russo a estar largamente dependente da vontade de Prigozhin e da sua milícia.
Em Zaporíjia, os receios de um desastre nuclear voltaram a crescer à medida que a luta se aproxima, mais uma vez, da maior central da Europa. Perante a contraofensiva ucraniana, o governo local russo, imposto pelo Kremlin, anunciou que foram retiradas mais de 1.600 pessoas, e a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) considerou a situação "potencialmente perigosa".
As últimas horas têm sido ainda marcadas por vários ataques aéreos em cidades ucranianas, nomeadamente em Odessa - o principal porto de saída de cereais ucranianos para o resto do mundo - e a capital, Kyiv, onde cinco pessoas ficaram feridas num ataque de drone a um edifício residencial.