EUA. Departamento de Justiça acusa polémico congressista George Santos

O congressista norte-americano George Santos, envolvido em várias investigações criminais e éticas por ter forjado o seu currículo durante a corrida eleitoral de 2022, foi acusado pelo Departamento de Justiça e deve comparecer hoje em tribunal em Nova Iorque.

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Lusa
10/05/2023 07:14 ‧ 10/05/2023 por Lusa

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De acordo com a estação televisiva CNN ou o jornal Wall Street Journal, que citam fontes ligadas ao processo, estas acusações do Departamento de Justiça estão relacionadas com a veracidade da sua campanha política e os fundos que obteve com as informações incorretas.

Segundo a CNN, os procuradores investigaram principalmente os seus alegados falsos testemunhos relacionados ao financiamento da sua campanha.

No entanto, ainda não há confirmação oficial das acusações e Santos, o primeiro republicano assumidamente 'gay' a concorrer às eleições intercalares de 2022, não se pronunciou sobre o caso.

Durante o seu breve mandato em Washington, de apenas alguns meses, Santos sofreu grande pressão dos 'media' e dos opositores democratas, mas a liderança do Partido Republicano ainda não o excluiu.

George Santos, de origem brasileira, admitiu ter mentido sobre ter ascendência judaica, formação em Wall Street, diploma universitário e um histórico como estrela do voleibol.

Além disso, questões sérias relacionadas com as suas finanças também surgiram - incluindo a fonte da sua alegada fortuna acumulada rapidamente, apesar dos recentes problemas financeiros, incluindo despejos de habitações e milhares de dólares em dívidas.

Santos, de 34 anos e eleito por Nova Iorque, referiu-se às mentiras que criou como enfeites inofensivos do seu currículo.

Às várias questões legais enfrentadas pelo congressista, soma-se o facto de a polícia federal norte-americana (FBI) ter entrado em ação para investigar as alegações de que George Santos arrecadou 3.000 dólares (2.795 dólares) para uma cirurgia para salvar a vida a um cão, apesar de nunca ter pagado esse tratamento.

Leia Também: Caso Trump. A comparação com Mandela e outras reações dos republicanos

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