A operação foi conduzida pelas Forças Nacionais de Informação e Segurança da Somália em conjunto com parceiros internacionais e foi dirigida a um "ponto de encontro" do grupo na zona de Ali Fuuto, no município de Kurtunwarey, de acordo com o Ministério da Informação da Somália, citado pela agência noticiosa Efe.
A operação foi realizada após "12 meses de planeamento meticuloso do Serviço Nacional de Informações" e originou a destruição das instalações e a morte de "alguns líderes" da organização, refere o documento, que não acrescenta mais detalhes.
A operação surge depois de uma reunião de várias personalidades -- incluindo o comandante da coligação multinacional de apoio à Somália, o general Mohamed Ali Barise, e o embaixador do Quénia na Somália, Thomas Chepkuto -- para acelerar a segunda fase da "guerra total" declarada pelas autoridades contra o grupo.
A primeira fase terminou, segundo o Governo somali, com cerca de 3.000 milicianos mortos e mais de 70 cidades recapturadas, numa ofensiva militar que agora abrange o sul do país.
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