Emmanuel Macron "reafirmará o apoio inabalável da França e da Europa ao restabelecimento dos direitos legítimos da Ucrânia e à defesa dos seus interesses fundamentais", acrescentou o palácio presidencial.
Ambos irão discutir "as perspetivas a mais longo prazo para o regresso da paz à Europa", especialmente a base do plano de apresentado por Zelensky, que continua a ter o apoio da França.
O Presidente ucraniano chegará a uma base aérea próxima de Paris, após a passagem, desde sábado, por Itália, Vaticano e Alemanha, numa altura em que se espera o início de uma contraofensiva por parte das tropas ucranianas contra a Rússia.
Numa entrevista ao jornal diário "L'Opinion", Macron insistiu que "a Rússia não deve ganhar a guerra", pelo que é necessário continuar a prestar ajuda militar a Kiev, mas manteve a posição de construção de uma nova arquitetura de segurança que "crie equilíbrios sustentáveis", com garantias de segurança na Ucrânia sem procurar o confronto com a Rússia.
Depois de ter visitado a Itália e o Vaticano no sábado, e hoje a Alemanha, o Presidente ucraniano faz a sua segunda visita a Paris desde o início da ofensiva russa, em fevereiro de 2022.
Em fevereiro deste ano, o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, já o tinha recebido no Palácio do Eliseu, juntamente com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
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