O grupo, que se define como uma "organização pública de assistência social" que "presta serviços comunitários, apoio psicológico e educação em diversidade do género", deu conta do encerramento numa nota publicada na sua conta oficial na rede social Wechat.
O Centro LGBT de Pequim desenvolveu ainda pesquisas e estudos sobre a comunidade LGBT chinesa, em colaboração com académicos.
Utilizadores da rede social Weibo, semelhante ao Twitter, que está bloqueado no país asiático, agradeceram o trabalho da organização e lamentaram a paralisação das suas operações: "Não vejo futuro", reagiu um internauta.
Nos últimos anos, a China, que legalizou a homossexualidade em 1997, aumentou a pressão sobre os grupos LGBT.
Em 2020, a entidade que organizava a Marcha do Orgulho LGBT em Xangai anunciou o seu encerramento, após 11 anos de existência.
Em 2021, a rede social Wechat removeu contas de estudantes chineses que defendiam os direitos da comunidade LGBT, sem dar explicações.
No mesmo ano, a Administração Nacional de Rádio e Televisão da China (NRTA) promulgou uma série de diretrizes destinadas a banir atores e convidados com "estética efeminada".
Leia Também: Toulouse afasta jogadores que recusaram usar cores do movimento LGBT