"O sistema Patriot continua operacional", declarou o responsável, precisando que está ainda em curso a avaliação dos danos causados por um projétil não-identificado que caiu nas proximidades.
Na terça-feira, o exército russo assegurou ter destruído um sistema de defesa Patriot após um "ataque de alta precisão" efetuado "por um míssil hipersónico 'Kinzhal'".
A Ucrânia desmentiu essas declarações de Moscovo, sublinhando que o sistema avançado de mísseis de interceção antiaérea, combinado com um dos radares mais eficazes do mundo, está a funcionar e "no ativo".
"Não se preocupem, está tudo bem com o Patriot", disse o porta-voz da Força Aérea ucraniana, Iuri Ignat, citado pela agência de notícias francesa AFP.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 448.º dia, 8.836 civis mortos e 14.985 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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