Tenta recolher prémio de boletim da lotaria esquecido. Não correu bem

Um cliente saiu do estabelecimento apenas com o pacote de batatas fritas, deixando os boletins da lotaria para trás.

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Notícias ao Minuto
19/05/2023 23:10 ‧ 19/05/2023 por Notícias ao Minuto

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EUA

Uma funcionária e o coproprietário de uma loja de conveniência em Lakeville, no estado norte-americano de Massachusetts, foram acusados de tentar recolher o prémio de três milhões de dólares (cerca de 2.779.014 euros) de um boletim da lotaria que ficou esquecido no estabelecimento por um cliente.

A funcionária, identificada como Carly Nunes, de 23 anos, foi acusada de roubo, tentativa de furto, intimidação de testemunhas e apresentação de um pedido de pagamento falso, ao passo que Joseph Reddem, de 32 anos, enfrenta uma acusação por tentativa de extorsão.

Tudo aconteceu em janeiro de 2023. No dia 17 daquele mês, um homem não identificado no comunicado emitido pelo gabinete do procurador-geral de Plymouth entrou na loja, onde comprou um pacote de batatas fritas, duas raspadinhas para a lotaria Mega Millions e ainda dois boletins para a mesma lotaria, aos quais adicionou um ‘multiplicador’, para aumentar o jackpot. Segundo a nota, Nunes emitiu os boletins e registou a compra na caixa, num total de 12 dólares (cerca de 11 euros).

Acontece que o homem saiu do estabelecimento apenas com o pacote de batatas fritas, deixando os boletins da lotaria para trás. Os números escolhidos pelo cliente viriam a valer um prémio de três milhões de dólares (cerca de 2.779.014 euros) mas, uma vez que não os tinha consigo, pensou que os tinha perdido.

Contudo, 45 minutos depois de o homem ter deixado a loja, um outro cliente comprou cinco boletins para a lotaria. Ao verificar que tinha dois bilhetes a mais, devolveu-os a Nunes, que é citada como tendo dito que deveriam de pertencer “a ele”, ou seja, ao cliente anterior.

De acordo com a missiva, Reddem levou Nunes e o namorado até à sede da Lotaria do Estado de Massachusetts, em Dorchester, dois dias depois do sucedido, para reclamarem o prémio. Aí, foi determinado o valor do boletim, que parecia estar “rasgado e queimado”. Ainda assim, o casal abraçou-se e celebrou a vitória – por pouco tempo.

Isto porque imagens das câmaras de vigilância 'apanharam' Reddem e Nunes a discutir, tendo a funcionária dito que lhe daria apenas 200 mil dólares (cerca de 183.780 euros) do prémio.

Perante a discussão e o estado do boletim, os funcionários decidiram entrevistar Nunes, que assegurou ter comprado o bilhete no final do turno, a 17 de janeiro. Justificou ainda que o rasgou sem querer quando o tirou da carteira, tendo-o queimado também acidentalmente. Contudo, as autoridades de Massachusetts foram contactadas, e Nunes foi informada de que apenas receberia o prémio no final da investigação.

Imagens das câmaras de vigilância da loja de conveniência comprovaram que foi um cliente, e não Nunes, quem comprou o boletim vencedor, pelo que a funcionária acabou por confessar ter obtido o bilhete “inadvertidamente”.

Ao fim de um mês, o cliente foi localizado, a 13 de fevereiro. Depois de ser interrogado, a Comissão da Lotaria do Estado de Massachusetts garantiu que “tenciona honrar o direito da vítima ao jackpot".

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