A proposta de Zelensky baseia-se no argumento de o Irão estar a fornecer 'drones' militares (aparelhos aéreos não tripulados) à Rússia. Em novembro passado, o regime de Teerão chegou a admitir a venda de 'drones' a Moscovo, mas esclareceu que tinha sido antes da invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.
A medida foi aprovada pelo parlamento ucraniano horas depois de a Rússia ter lançado, na madrugada de domingo para segunda-feira, o maior ataque de 'drones' de fabrico iraniano contra a capital do país, Kiev, desde o início da guerra.
O texto aprovado inclui também a proibição da transferência de tecnologia e de direitos de propriedade intelectual.
A Ucrânia proíbe ainda os pagamentos eletrónicos entre os dois países e a retirada de ativos iranianos do seu território ou sistema bancário.
A Rússia tem vindo a utilizar 'drones' 'kamikaze' iranianos 'Shahed' para atacar a Ucrânia desde outubro passado.
As defesas antiaéreas ucranianas têm conseguido abater a grande maioria dos 'drones'.
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