O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, garantiu, esta quarta-feira, que os Estados Unidos não sabem quem está por trás de um ataque com drones levado a cabo contra a região de Moscovo, no início da semana.
Em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters, Kirby sublinhou que os EUA não têm "informações específicas" sobre "quem é o responsável" pelo ataque e acrescentou que Washington não planeia investigar o incidente.
Em causa, recorde-se, está um alegado ataque ucraniano com drones a Moscovo. O presidente russo, Vladimir Putin, acusou na terça-feira a Ucrânia de terrorismo e de tentar aterrorizar a população russa, após o ataque, que causou dois feridos ligeiros e pequenos danos em vários edifícios.
O Ministério da Defesa russo disse que oito dispositivos estiveram envolvidos no ataque, dos quais cinco foram abatidos pela defesa antiaérea e três foram neutralizados por meios eletrónicos. A Ucrânia negou ter qualquer "ligação direta" com os ataques.
Na mesma conferência de imprensa, foi também anunciado um novo pacote de ajuda à Ucrânia, que inclui mais sistema de defesa aérea e munições. Trata-se do 39.º pacote de ajuda fornecido a Kyiv desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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