Putin analisa segurança política interna da Rússia com conselheiros
O presidente russo, Vladimir Putin, defendeu hoje a necessidade de garantir a segurança política interna na Rússia, face à intensificação de esforços para a pôr em causa.
© Contributor/Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
Ao intervir na abertura de uma reunião do Conselho de Segurança da Federação Russa, Putin propôs que se discutisse "a garantia da segurança da Rússia, neste caso, a segurança política interna", segundo relato das agências russas TASS e Ria Novosti.
Putin alegou os esforços que os que desejam o mal da Rússia estão a fazer e a intensificar "para agitar a situação na Federação Russa".
"Devemos fazer tudo para os impedir de o fazer em qualquer circunstância", afirmou, sem que as duas agências especificassem a quem se referia.
Disse ainda que o debate incidiria sobre relações interétnicas, que considerou extremamente importantes num país com 190 grupos étnicos, acrescentou a Ria Novosti.
O diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB), Alexander Bortnikov, e o ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, farão apresentações na reunião, segundo a mesma agência noticiosa russa.
A Rússia está em guerra com a Ucrânia desde que invadiu o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.
Após mais de 15 meses de combates, desconhece-se o número de baixas para os dois lados.
O conflito parece longe de acabar e têm surgido críticas internas ao Ministério da Defesa, incluindo por parte de um aliado de Putin, o chefe do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin.
Nos últimos dias, dois grupos armados denominados Corpo de Voluntários Russos e Legião da Liberdade para a Rússia realizaram incursões em território russo a partir da Ucrânia.
Os respetivos líderes dizem que os dois grupos são formados por russos que querem derrubar o regime de Putin, mas Moscovo afirma que são ucranianos.
Numa mensagem divulgada na quinta-feira, a Legião da Liberdade para a Rússia disse que pretende "libertar toda a Rússia, de Belgorod a Vladivostoque".
Belgorod é uma região russa junto à fronteira com a Ucrânia e Vladivostoque situa-se no extremo oriental do vasto país, na fronteira com a China e com a Coreia do Norte.
Os dois grupos têm lutado há meses ao lado do exército ucraniano contra as forças russas.
O Governo de Kyiv afirma não ter nada a ver com as ações destes grupos em território russo, mas tolera as suas operações em solo ucraniano.
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