As queimadas, no entanto, diminuíram 26% em relação às registadas no mesmo mês de 2022, de acordo com dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
A floresta amazónica tem sido o bioma brasileiro mais afetado por incêndios, respondendo por 43% do que foi queimado no país em quase quatro décadas.
Em maio de 2022, foram registados no bioma quase 2.300 incêndios.
Só em 2022, as chamas na Amazónia brasileira cresceram 14%, em relação a 2021, com um total de 163 mil quilómetros de floresta devastada.
Os incêndios na maior floresta tropical do mundo são o resultado de queimadas relacionadas com a desflorestação e a gestão de pastagens.
A desflorestação na Amazónia é causada principalmente pela mineração ilegal e pela exploração de madeira ilegal, um problema que disparou quase 60% durante o Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).
A recuperação da Amazónia brasileira é um dos principais compromissos do Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que promete combater as atividades ilegais no bioma.
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