O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos (o equivalente ao Ministério das Finanças) explicou em comunicado que os sancionados fazem parte de um grupo, sob controlo russo, que organizou "uma campanha de desestabilização" na Moldova.
Segundo Washington, este grupo faz parte de uma operação global de desinformação contra a Ucrânia e países vizinhos, bem como contra a União Europeia (UE), o Reino Unido e os Estados Unidos.
Washington relacionou as ações desse grupo com as manifestações antigovernamentais ocorridas entre fevereiro e março deste ano na capital da Moldova, Chisinau, e noutras cidades do país.
Os protestos foram organizados pelo oligarca moldavo Ilan Shor, atualmente foragido e anteriormente sancionado pelos Estados Unidos por interferir nos assuntos internos de outros países em nome da Rússia.
As autoridades norte-americanas indicaram que os visados tentaram aproveitar as manifestações para derrubar o Governo da Moldova.
Os Estados Unidos identificaram Konstantin Prokopyevich Sapozhnikov como o líder do grupo.
O resto dos sancionados são Yury Yuryevich Makolov, Gleb Maksimovich Khloponin, Svetlana Andreyevna Boyko, Aleksey Vyacheslavovich Losev, Vasily Viktorovich Gromovikov e Anna Travnikova.
Como resultado das sanções, as propriedades e ativos que estes indivíduos possuem nos Estados Unidos são bloqueados e os norte-americanos ficam proibidos de fazer transações com eles.
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