"A abertura da embaixada da China nas Honduras vai construir pontes para os dois países fortalecerem a confiança e a cooperação prática", disse hoje o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Wenbin, dando as boas-vindas à visita de Castro, que decorre entre os dias 09 e 14 de junho.
O porta-voz acrescentou que as "Honduras estão a trabalhar para abrir a sua embaixada na China, e que a China vai oferecer apoio e ajuda".
A abertura de um posto diplomático faz parte da agenda de Castro durante a sua viagem à China.
Castro anunciou, na sexta-feira passada, a nomeação do cientista Salvador Moncada como embaixador das Honduras na China.
"Durante a visita da presidente à China vão ser dadas notícias muito boas, assinados uma série de memorandos, documentos, acordos - quadro e, naturalmente, vai ser feita uma visita ao mais alto nível, com o encontro entre a Presidente Castro e o Presidente [chinês], Xi Jinping", revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros das Honduras, Eduardo Enrique Reina.
As Honduras e a China anunciaram o estabelecimento de relações diplomáticas em 26 de março, horas depois de o país centro-americano oficializar o rompimento das relações que mantinha com Taiwan desde 1941.
O país centro-americano e Taiwan mantiveram uma relação de cooperação nos âmbitos militar, educação e economia. Taipé financiou projetos de ajuda técnica e agrícola, além de hospedar centenas de bolsistas hondurenhos nas suas universidades.
A ruptura das relações com Taiwan por parte das Honduras reduziu para 13 o número de países com os quais Taipé mantém relações diplomáticas oficiais, e tornou a nação centro-americana o nono país - e o quinto latino-americano - que desde 2016 cortou os laços com a ilha para estabelecer relações com Pequim.
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