De acordo com o balanço de Shoigu divulgado pela agência russa Interfax, 210 militares russos ficaram feridos e duas dezenas de veículos blindados foram destruídos.
O Ministério da Defesa russo acusou a Ucrânia de destruir a barragem de Kakhovka, no rio Dniepre, a sul de Kherson, para prejudicar a ofensiva russa.
"Para impedir uma ofensiva russa neste setor da frente, o regime de Kiev executou um ato de sabotagem, na verdade um atentado terrorista, que provocou a inundação de uma grande quantidade de territórios e terá consequências ecológicas graves", declarou num vídeo divulgado pelo ministério.
Serguei Shoigu acrescentou que nos últimos três dias, Kiev "lançou uma ofensiva há muito prometida em diferentes setores da frente, concentrando uma grande quantidade de meios e mão-de-obra".
Afirmou ainda que a Ucrânia "não teve êxito em nenhum deles" e sofreu "perdas significativas": pelo menos 1.900 militares e 50 carros de combate, incluindo dos que foram fornecidos por países aliados de Kiev.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considerou hoje que "o mundo deve reagir" na sequência da destruição parcial da barragem de Kakhovka, sul da Ucrânia, que Kiev atribui a Moscovo e que a Rússia nega categoricamente.
"O mundo deve reagir. A Rússia está em guerra contra a vida, contra a natureza, contra a civilização", indicou na rede social Telegram, acusando os russos de terem minado a barragem antes de a fazerem "explodir".
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