"Falámos sobre a situação atual na região de Kherson, as consequências ambientais e humanitárias do ato terrorista russo e sublinhámos a necessidade urgente de a Ucrânia lidar com o desastre", explicou Zelensky na sua conta na rede social Twitter.
Moscovo e Kyiv acusam-se mutuamente da destruição desta barragem no rio Dnieper, na fronteira entre as posições das duas partes.
As cidades e aldeias, tanto nas margens controladas pela Ucrânia como nas ocupadas pela Rússia, foram inundadas.
Zelensky disse que também concordou com Macron em "continuar a cooperação em matéria de defesa", nomeadamente no domínio da defesa antiaérea das cidades ucranianas.
"Esperamos que a formação dos pilotos ucranianos comece o mais rapidamente possível", acrescentou, enquanto a França prometeu uma formação "de base", sem antecipar o tipo de aviões que poderão ser entregues e utilizados por Kyiv.
O Presidente ucraniano agradeceu também ao homólogo francês pelo "apoio" ao Conselho de Segurança da ONU e discutiu "os formatos das garantias de segurança para a Ucrânia" antes da cimeira da NATO em Vilnius, em julho.
Entretanto, o Presidente de França, Emmanuel Macron, anunciou hoje o que vai enviar "ajuda para satisfazer as necessidades imediatas" para a Ucrânia "nas próximas horas", na sequência da destruição da barragem hidroeléctrica de Kakhovka.
"A França condena este ato odioso que põe em perigo a população", afirmou o Presidente francês na sua conta na rede social Twitter, após uma conversa telefónica com o seu homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky.
"Tive a oportunidade de transmitir ao Presidente Zelensky a minha solidariedade para com o seu povo após o ataque à barragem de Kakhovka", acrescentou.
De acordo com o Palácio do Eliseu, o centro de crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês vai enviar rapidamente um primeiro comboio de cerca de dez toneladas de produtos sanitários, de higiene e de purificação da água solicitados pelos ucranianos, incluindo um camião-cisterna portátil.
"Esperamos que a formação dos pilotos ucranianos comece o mais rapidamente possível", acrescentou, enquanto a França prometeu uma formação "de base", sem antecipar o tipo de aviões que poderão ser entregues e utilizados por Kyiv.
Sobre a cimeira da NATO em Vilnius, Paris reafirmou que o objetivo era "fazer progressos decisivos não só no terreno", com a esperada contra-ofensiva de Kiev, "mas também para consolidar as hipóteses de uma paz duradoura".
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