Kim Jong-un enviou uma mensagem de felicitações a Vladimir Putin por ocasião dos feriados da Rússia, um dos poucos aliados de Pyongyang.
A declaração, publicada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não menciona especificamente a invasão da Ucrânia ou o envolvimento de Moscovo num conflito armado, mas elogia a "boa decisão e liderança (...) de Putin para impedir as crescentes ameaças de forças hostis".
O povo norte-coreano oferece "total apoio e solidariedade ao povo russo na luta incansável para defender a causa sagrada da preservação dos direitos soberanos, do desenvolvimento e dos interesses do país contra as práticas arbitrárias e autoritárias dos imperialistas".
A Coreia do Norte descreveu o conflito como uma "guerra por procuração" dos Estados Unidos para destruir a Rússia e condenou a ajuda militar ocidental a Kiev.
Em janeiro, Washington acusou a Coreia do Norte de fornecer foguetes e mísseis ao grupo paramilitar russo Wagner, o que Pyongyang negou.
Em março, Washington afirmou ter provas de que Moscovo procurava obter armas de Pyongyang para a ofensiva na Ucrânia, em troca de ajuda alimentar à Coreia do Norte, cuja economia e agricultura estão em ruínas.
Enquanto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia vetou durante muito tempo a adoção de novas sanções contra a Coreia do Norte, devido ao programa nuclear e aos repetidos lançamentos de mísseis.
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