Na mensagem do secretariado do Comité Central, o PCP considerou tratar-se de "uma vitória que, alcançada num quadro de discriminação e de perseguição ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e no ano em que se comemora o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, se reveste de um grande significado político".
O PCP sublinha ainda "a solidariedade com a corajosa luta do PAIGC em prol das aspirações de liberdade, soberania e progresso social do povo da Guiné-Bissau" e envia as "melhores saudações dos comunistas portugueses".
A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau divulgou na quinta-feira os resultados das eleições legislativas, que deram a vitória à coligação PAI - Terra Ranka, encabeçada pelo antigo primeiro-ministro e líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, com 54 dos 102 deputados ao parlamento, conquistando assim a maioria absoluta.
Os resultados provisórios anunciados quinta-feira pela comissão eleitoral guineense referem também que o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) obteve 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019.
O Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12 deputados, uma grande descida em relação às legislativas de 2019.
O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), criado no final de 2021, obteve seis deputados na sua estreia eleitoral.
O grande derrotado nas eleições legislativas é a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, liderada pelo primeiro-ministro cessante Nuno Gomes Nabiam, que obteve apenas um deputado, quando em 2019 elegeu cinco deputados.
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