"Tenho o prazer de confirmar a promessa que fiz no ano passado, em nome da União Europeia, de 1,5 mil milhões de euros em benefício dos sírios na Síria, dos refugiados e das suas comunidades de acolhimento na região, para este ano civil de 2023", declarou Josep Borrell, na capital belga.
Intervindo na sessão ministerial da sétima Conferência de Bruxelas sobre o futuro da Síria e da região, o Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança Comum prometeu que, "no ano civil de 2024, a União Europeia disponibilizará 560 milhões de euros".
De acordo com Josep Borrell, "o objetivo das conferências anuais de Bruxelas tem sido sempre o de mostrar um farol de esperança para o povo sírio".
"Estamos aqui hoje para ajudar a manter viva essa esperança, espero que continuemos a procurar um caminho a seguir", salientou.
A "sincera esperança" do chefe da diplomacia comunitária é também que, "ao longo do próximo ano, se possa combinar as diferentes abordagens, a fim de fazer progressos no sentido da paz na Síria", segundo adiantou.
"Já expus muito claramente a abordagem da União Europeia, esta mantém-se inabalável. No entanto, isso não significa que não estejamos dispostos a explorar, com os nossos parceiros, todas as formas possíveis de levar o regime sírio a empenhar-se numa solução política para o conflito na Síria", vincou Josep Borrell.
Hoje realiza-se então em Bruxelas a reunião ministerial sobre o futuro da Síria e da região, em Bruxelas, depois de na quinta-feira se terem realizado encontros com a sociedade civil da Síria, decisores e parceiros operacionais.
A Conferência de Bruxelas sobre o futuro da Síria e da região, que vai na sétima edição anual, visa abordar as questões humanitárias e críticas que afetam os sírios na Síria e nos países vizinhos, bem como as que afetam as comunidades que acolhem refugiados sírios na região.
A ideia é reforçar o apoio político e financeiro da comunidade internacional aos países vizinhos da Síria, nomeadamente a Jordânia, o Líbano e a Turquia, bem como o Egito e o Iraque.
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