"A coligação de caças F-16 está pronta para descolar. O treino de pilotos ucranianos começará o mais rápido possível", sublinhou a ministra da Defesa dos Países Baixos.
Kajsa Ollongren acrescentou também que estão em "pleno andamento" os "preparativos para um centro de treino F-16 na Europa Oriental".
O Grupo de Contacto para a Ucrânia, conhecido como Grupo Ramstein, do qual Portugal faz parte, reuniu-se esta quinta-feira na sede da NATO, em Bruxelas, antes da reunião dos ministros da Defesa da Aliança.
O ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, e os comandantes militares ucranianos, informaram esta quinta-feira os países aliados e parceiros sobre a situação no terreno e delinearam as suas necessidades militares.
Reznikov saudou também os compromissos e as "notícias importantes" da coligação formada pela Dinamarca e Países Baixos para formar pilotos ucranianos em caças F-16 dos EUA.
Portugal já manifestou disponibilidade em dar formação a pilotos ucranianos na utilização dos caças F-16, descartando para já o envio de aeronaves.
A formação dos pilotos ucranianos deve iniciar-se este verão mas "vai levar tempo", alertou também esta quinta-feira o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin.
Já o chefe do Estado-Maior dos Exércitos dos Estados Unidos, o general Mark Milley, frisou que "é prematuro anunciar datas para o fornecimento de aeronaves".
Os Estados Unidos deram um novo sinal de apoio nesta fase da contraofensiva ucraniana, ao anunciar 325 milhões de dólares em ajuda militar adicional na terça-feira, que inclui veículos blindados e munições.
A Alemanha, Reino Unido, Polónia, Canadá, Dinamarca, Países Baixos, Noruega e Itália também anunciaram contribuições.
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