Segundo o presidente do Sindicato dos Professores (Sinprof) angolanos, os docentes não estão preparados para suportar mais um atraso salarial, que se regista desde fevereiro passado e que foi mais alargado em maio, originando vários constrangimentos à classe.
"Os professores de Cabinda ao Cunene não estão preparados para suportar mais um atraso salarial, por isso apelam ao executivo angolano, principalmente a equipa económica, no sentido de não haver atrasos salariais no mês de junho", disse Guilherme Silva.
O líder sindical recorda que as provas trimestrais finais tiveram início hoje e decorrem até 30 de junho e na primeira semana de julho arrancam os exames escritos e lamenta que os professores não tenham subsídio de transporte para chegarem à escola.
"Retiram do seu mísero salário para pagar o táxi, se houver atraso de salário de junho a responsabilidade será assacada ao executivo quando os professores não puderem ir à escola por falta de dinheiro para pagar o táxi", disse.
Aos pais e encarregados de educação, pediu paea que "olhem também para isso como assunto pertinente".
"Todos nós façamos eco à equipa económica do executivo, aqui o Ministério das Finanças, para pagar os salários dos professores do mês de junho a tempo", realçou.
Porque, "se assim não for, teremos um prejuízo no que aos exames diz respeito", salientou Guilherme Silva, exortando ainda o executivo angolano a informar a sociedade "se de facto o executivo está em falência técnica".
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