Em comunicado, o Parlamento Europeu (PE) anunciou vai discutir com os parlamentares africanos, caribenhos e do Pacífico a melhor maneira de responder a "ameaças híbridas", uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segurança marítima e a ajuda humanitária ao Haiti.
Noutra nota, os Sociais & Democratas (S&D) referiram que querem abordar a "progressiva abordagem no multilateralismo", apesar das "tentativas da extrema-direita de bloquear quaisquer avanços" nesse sentido.
"Estamos confiantes de que na assembleia será possível dar um impulso para desbloquear os tão aguardado Acordo pós-Cotonu, uma ferramenta poderosa que facilitará o multilateralismo no que diz respeito a conflitos e brechas da lei internacional", acrescentaram os eurodeputados do S&D (do qual fazem parte os eurodeputados do PS).
Citado no comunicado, o eurodeputado do S&D Carlos Zorrinho, que corresponsável pela organização desta assembleia, considerou que "há uma desproporção" entre as "alterações climáticas, as crises humanitárias, as pessoas mais frágeis que acabam deslocadas, o terrorismo, a insegurança alimentar, o aumento dos preços por causa da guerra que a Rússia está a fazer contra a Ucrânia e o veto à aprovação do Acordo pós-Cotonu, feito refém primeiro pelo Governo húngaro e agora pelo polaco".
"Não há melhor solução do que a cooperação global. O multilateralismo entre iguais é a única maneira de avançar", completou.
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