"Foram levados a participar na aventura criminosa de Prigozhin", sustenta o ministério em comunicado.
"Entrem em contacto com representantes do Ministério da Defesa russo e das agências de manutenção da ordem o mais brevemente possível. Garantimos a segurança de todos", acrescenta, dizendo que "muitos" membros do grupo Wagner já estabeleceram contacto pedindo para regressar aos seus quartéis.
O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.
O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".
Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.
As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.
O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kiev era um fracasso.
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