"É o momento de receber a Suécia como um Estado-membro pleno da Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO]", considerou Jens Stoltenberg.
A reunião é uma última tentativa de concluir a adesão da Suécia, que está há meses bloqueada pela Turquia, por causa de um diferendo relacionado com a asilo concedido por Estocolmo a elementos curdos pertencentes a organização como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada terrorista por Ancara e também pela NATO.
A Suécia pediu para aderir à Aliança Atlântica em simultâneo com a Finlândia em 2022, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, em 24 de fevereiro desse ano.
O processo avançou a um ritmo superior ao de outras adesões no passado, mas Ancara colocou um travão à de Estocolmo por causa do asilo concedido a cidadãos considerados criminosos.
A Finlândia concluiu o processo e é o 31.º Estado-membro da NATO desde o início de abril.
Nos últimos dias, o Governo de Ancara considerou que não chega proibir o PKK, é preciso impedir as manifestações dos cidadãos curdos com afinidade pela organização.
Stoltenberg espera conseguir desbloquear o processo interrompido pela Turquia e pela Hungria, os únicos dois países cujos parlamentos não artificiaram o acordo de adesão sueco, a tempo da cimeira da Aliança Atlântica, nos dias 11 e 12 de julho, em Vílnius, capital da Lituânia.
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