"A demissão foi imediata, depois de terem vindo a lume informações controversas sobre esta pessoa. Está em curso um inquérito interno sobre os factos publicados. Anunciaremos os resultados em breve", afirmou o Ministério da Defesa, num comunicado divulgado pela agência noticiosa ucraniana UNIAN.
A declaração oficial não mencionou o motivo específico do despedimento, mas foi divulgado nas redes sociais que Rigovanov tinha participado como comentador em programas políticos "anti-ucranianos" na televisão russa.
"Rigovanov participou regularmente como perito político num programa televisivo de propagandistas do Kremlin e tem agora acesso a uma grande quantidade de documentação", afirmou o ativista ucraniano Oleg Simoroz.
No final de junho, outro escândalo abalou a estrutura de decisão ucraniana, após a descoberta que o chefe do Centro Regional Territorial de Recrutamento e Apoio Social de Odessa, Yevgeni Borisov, possuía uma mansão em Marbella, Espanha, paga com subornos. Borisov foi também afastado de funções.
Anteriormente, o diretor do Centro Territorial Regional de Recrutamento e Apoio Social de Ivano-Frankivsk também já tinha sido destituído, após ter sido acusado de enviar militares para tratamento hospitalar sem um diagnóstico.
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