A Rússia e a Ucrânia realizaram, esta quinta-feira, mais uma troca de prisioneiros de guerra. De acordo com as autoridades de Kyiv e Moscovo, foram devolvidas 45 pessoas - de ambos os lados - aos respetivos países. À Ucrânia regressaram duas crianças.
Na rede social Twitter, o chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, anunciou "algumas boas notícias".
"Conseguimos trazer para casa 45 pessoas do cativeiro russo - dois civis, militares das Forças Armadas, da Guarda Nacional e da Guarda de Fronteiras", revelou, sublinhando que "defensores de Mariupol e Azovstal estão entre eles" e "alguns estão feridos".
Yermak revelou ainda que regressaram a casa duas "crianças ucranianas deportadas ilegalmente para a Rússia - Renata, de seis anos, e Varvara, de dez". "A mãe deles, uma médica militar, foi libertada numa grande troca em outubro de 2022", acrescentou.
Сьогодні повертаємо додому незаконно вивезених до росії українських дітей - 6-річного Рената та 10-річну Варвару.
— Andriy Yermak (@AndriyYermak) July 6, 2023
Їхню матір, бойового медика, звільнили під час великого обміну в жовтні 2022 року. pic.twitter.com/rGabxijQ3N
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de nove mil civis morreram e quase 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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