Em agenda estará também a escolha da nova presidência rotativa, que, segundo o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deverá ser entregue à Nigéria.
A Guiné-Bissau presidiu à CEDEAO desde julho de 2022.
O Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022.
Em fevereiro, a CEDEAO decidiu manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários.
Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.
Em relação à segurança e terrorismo, os chefes das Forças Armadas da CEDEAO realizaram dois encontros, o último dos quais em março de 2023, para traçar planos para a constituição de uma base sólida para o combate aos grupos e ações terroristas e as alterações à ordem constitucional, que poderá passar pela criação de uma força específica para o efeito.
Segundo o presidente Umaro Sissoco Embaló, poderá sair já desta cimeira uma decisão definitiva sobre a criação de uma força.
A CEDEAO, atualmente presidida pelo chefe de Estado guineense, é composta por 15 países, incluindo, além dos lusófonos Guiné-Bissau e Cabo Verde, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
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