De acordo com a imprensa italiana, durante a noite a Guarda Costeira localizou sete embarcações precárias com cerca de 350 pessoas e que foram desembarcadas em Lampedusa.
Na segunda-feira ocorreram 23 desembarques com 1.007 pessoas no total.
Nas últimas barcaças resgatadas durante a última noite, as autoridades referem que foram desembarcadas entre 45 a 70 pessoas de origem síria, marroquina, tunisina, senegalesa além de cidadãos da Costa do Marfim e da Libéria.
Alguns grupos informaram que partiram de Sfax, em Tunes e uma outra embarcação com 70 pessoas a bordo, entre as quais nove mulheres e 11 menores de idades, zarparam da localidade de Kerkennah, também na Tunísia.
O centro de acolhimento da ilha italiana volta a encontrar-se lotado.
De acordo com o Ministério da Administração Interna italiano, a delegação regional do governo em Agrigento, a que pertence Lampedusa, ordenou a transferência de 600 migrantes para os portos de Messina e Reggio Calabria e outros 300 embarcaram num ferry em direção a Porto Empedocle.
No domingo, chegou ao ancoradouro de Brindisi, região da Apulia (sul de Itália), o navio da organização não-governamental espanhola Open Arms que nos dias anteriores resgatou, em seis operações, 299 pessoas, entre as quais 90 menores de idade e 23 mulheres.
Os migrantes resgatados pela Open Arms são oriundos do Sudão, Eritreia, Egito, Etiópia, Síria, Tunísia, Costa do Marfim, Senegal, Nigéria, Burkina Faso e Mali.
Dados atualizados na segunda-feira, publicados pelo Governo de Itália, indicam que 71.601 migrantes chegaram às costas italianas desde o princípio do ano.
Em igual período do ano passado desembarcaram 30.939 pessoas em Itália.
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