Esta sexta-feira, o presidente da câmara de Vernet, localidade onde desapareceu Émile, um menino de dois anos, anunciou que vai proibir o acesso a qualquer pessoa estranha na localidade francesa.
A ordem vai estar em vigor até segunda-feira à noite e pretende "deixar viver em paz os habitantes de Haut-Vernet e a família [de Émile]", explicou o autarca, citado pelo Le Parisien.
O mesmo responsável disse ainda que teme que a tragédia que envolve o desaparecimento da criança, e que abalou a opinião pública, possa atrair "um turismo mórbida".
"As pessoas precisam de viver", insistiu o presidente da Câmara de Le Vernet, sublinhando que se trata de "uma pequena aldeia como qualquer outra" onde vive "gente simples". "A população da aldeia está na incerteza, na dúvida e com medo", afirmou ainda.
Recorde-se que a aldeia, na região de Alpes-de-Haute-Provence, tem estado no centro das atenções dos meios nacionais e internacionais desde o passado sábado. Nesse dia, Émile, um menino de dois anos, desapareceu da casa dos avós.
Após vários dias à procura do menino, esta quinta-feira as buscas terminaram depois de terem sido varridos 97 hectares de terreno, sem encontrar rasto do menino.
O caso entrará agora numa nova fase de investigação.
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