Este agente das informações cipriotas disse à AP que a polícia cipriota tinha identificado um cidadão iraniano, referido como Yusef Shahabazi Abbasalilu, graças a informação avançada por "serviços de informações amigos".
Investigações posteriores às suas atividades apuraram que existia uma conspiração para aquelas mortes, com pelo menos uma pessoa a integrar já uma lista de alvos, avançou este agente, na condição de não ser identificado para discutir o assunto.
Ainda de acordo com este agente, Abbasalilu procurou recrutar outras pessoas no norte separatista cipriota-turco, onde as autoridades internacionalmente reconhecidas não têm acesso.
As autoridades cipriotas estavam na pista de Abbasalilu na parte sul da ilha, quando ele passou para a parte norte, através de um ponto de passagem na zona-tampão controlada pela ONU.
As autoridades cipriota-turcas identificaram-no como um potencial risco de segurança e deportaram-no para o Irão.
Em junho, a Mossad revelou que os seus agentes tinham capturado Abbasalilu, que alegadamente lhes fez uma "confissão" detalhada.
Imagens em vídeo divulgadas mostraram Abbasalilu a dizer que tinha recebido ordens da Guarda Revolucionária iraniana. Não ficou claro se as declarações foram feitas sob pressão ou tortura.
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