A mobilização inclui a designação de zonas especiais de catástrofe, disse Yoon Suk-yeol, durante uma reunião na sede de Segurança e Desastres, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
O último balanço das autoridades sul-coreanas registava 35 mortos, dez desaparecidos e mais de 7.800 pessoas retiradas das suas casas.
As autoridades indicaram que o número de mortos pode aumentar à medida que os serviços de resgate prosseguem as operações de drenagem de um túnel subterrâneo, de 700 metros de comprimento, no qual se acredita que estejam submersos cerca de dez veículos.
A passagem, na cidade de Osong, no centro do país, ficou inundada no sábado, depois de um rio da zona ter rompido os diques devido às cheias causadas pelas chuvas torrenciais.
Horas antes, o primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, tinha prometido acelerar as operações de busca e socorro dos desaparecidos, antes de apelar às autoridades para fazerem todos os esforços de forma a garantir a segurança da população.
A província de Gyeongsang do Norte (centro) é a mais afetada, com pelo menos 2.300 pessoas retiradas de casa devido às chuvas, que levaram ao encerramento ao trânsito de cerca de 220 estradas e à suspensão da circulação na linha ferroviária.
Mais de 10.500 pessoas tiveram de abandonar as casas devido às chuvas em todo o país, onde mais de 300 propriedades privadas e 600 instalações públicas ficaram danificadas.
Cerca de 30 mil casas ficaram sem eletricidade nos últimos dias, embora a maioria tenha recuperado hoje o fornecimento.
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