Não foram revelados no imediato detalhes sobre o motivo e a forma como o soldado transpôs a fronteira altamente fortificada entre as suas Coreias, ou se estava em serviço. Os responsáveis oficiais citados pela agência noticiosa Associated Press (AP) exprimiram-se na condição de anonimato e antes da divulgação oficial do incidente.
Previamente, o comando da ONU que supervisiona a área tinha anunciado que um cidadão norte-americano atravessou a fronteira entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, no meio de tensões crescentes sobre o programa nuclear norte-coreano.
Na rede social Twitter, o Comando das Nações Unidas, liderado pelos Estados Unidos, referiu que o cidadão norte-americano estava a fazer uma visita à aldeia fronteiriça coreana de Panmunjom, onde não vivem civis, e atravessou a fronteira para o Norte sem autorização. A estrutura informou que está a trabalhar com os homólogos norte-coreanos para resolver o incidente.
Panmunjom está localizada dentro da Zona Desmilitarizada de 248 quilómetros de comprimento, que foi criada no final da Guerra da Coreia.
Ocasionalmente, tem havido derramamento de sangue e tiroteios na zona, mas também tem sido palco de numerosas conversações e um ponto turístico popular.
Os casos de deserções de sul-coreanos para a Coreia do Norte são raros, mas cerca de 30.000 norte-coreanos já optaram por se refugiar na Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), para evitarem a opressão política e as dificuldades económicas.
Leia Também: Norte-americano entra na Coreia do Norte sem autorização e foi detido