Kyiv está a usar bombas de fragmentação de forma "adequada e eficaz"

Os Estados Unidos defenderam esta quinta-feira que a Ucrânia está a utilizar as bombas de fragmentação fornecidas por Washington, para apoiar a ofensiva das forças ucranianas contra a Rússia, de forma "adequada e eficaz".

Notícia

© Getty Images

Lusa
20/07/2023 23:40 ‧ 20/07/2023 por Lusa

Mundo

John Kirby

"Estão a utilizar de maneira apropriada e eficaz e, de facto, estão a causar impacto nas formações e manobras defensivas da Rússia", sublinhou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em entrevista de imprensa virtual.

Os norte-americanos anunciaram em 07 de julho o envio de bombas de fragmentação, apesar das críticas da Alemanha e de outros países, bem como de organizações não-governamentais (ONG) como a Human Rights Watch (HWR), devido a preocupações com o impacto desse armamento na população civil.

Estas bombas foram incluídas num novo pacote de ajuda militar, avaliado em 800 milhões de dólares (cerca de 719 milhões de euros à taxa de câmbio atual), que incluía também, entre outras armas, mísseis de defesa aérea, sistemas antiaéreos Stinger e munições para sistemas antiaéreos Patriot.

Em 13 de julho, o Pentágono confirmou que essas bombas já estavam em território ucraniano.

Kirby aproveitou esta quinta-feira a oportunidade para reiterar a condenação e preocupação dos EUA com os ataques russos a Odessa e outros portos ucranianos.

Depois de encerrar o acordo para a exportação de cereais ucranianos pelo mar Negro, a Rússia disse esta semana que considerará todos os navios com destino a portos ucranianos como possíveis portadores de armas e, portanto, potenciais alvos militares legítimos.

Na quarta-feira à noite, a Rússia atacou Odessa, pelo terceiro dia consecutivo, e a região de Mikolayiv, no sul da Ucrânia, com mísseis de cruzeiro e 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) suicidas que mataram pelo menos dois civis em ambas as províncias e feriram outras 27 pessoas.

Já no ataque da manhã de terça-feira, a Rússia destruiu infraestruturas nos portos de Odessa e Chornomorsk - ambos parte do acordo dos cereais - destruindo 60.000 toneladas de alimentos que deveriam ter sido exportados para a China.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional apontou que Washington está a monitorizar a situação "muito de perto" e alertou para a possibilidade de a Rússia utilizar operações encobertas, com navios de bandeira falsa, para justificar os ataques e culpar a Ucrânia por estes.

Leia Também: EUA asseguram ter dado a Kyiv tudo para a contraofensiva

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas