"As unidades das forças armadas ucranianas lançaram um ataque de artilharia contra um grupo de jornalistas", indica o exército russo, acrescentando que o bombardeamento causaram ferimentos em "quatro jornalistas com maior ou menor gravidade".
O mesmo comunicado, citado pela AFP, indica que "durante a evacuação, Rotislav Jouravlev (...) morreu em consequência dos ferimentos sofridos, na sequência da explosão de arma de fragmentação".
O estado dos outros três jornalistas é "estável", segundo o exército russo, segundo o qual estes "foram rapidamente retirados para instalações médicas" do Ministério da Defesa russo.
De acordo com a agência Ria Novosti, para quem o jornalista trabalhava, "o atentado ocorreu perto da aldeia de Pyatikhtky", no sul da região de Zaporijia.
A morte do jornalista foi também confirmada pelo governador regional de Moscovo, Yevgeny Balitsky, através da plataforma Telegram, que expressou "as suas mais sinceras condolências à família e aos amigos".
De acordo com a AFP, que cita uma fonte militar ucraniana, o ataque "foi levado a cabo pelas forças ucranianas" e visou "instalações militares".
Kiev, que lançou uma contraofensiva no início de junho para retomar os territórios conquistados por Moscovo, declarou a sua intenção de recuperar nomeadamente a Crimeia, que a Rússia anexou unilateralmente ao seu território em 2014.
Na sexta-feira, o Presidente da Ucrânia tinha dito que a ponte de Kerch, que considera ter sido construída em violação do direito internacional, deve ser "neutralizada".
Os Estados Unidos anunciaram em 07 de julho o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia, apesar das críticas da Alemanha e de outros países, e ainda de organizações de direitos humanos, em particular devido aos impactos que podem provocar na população civil.
Na quinta-feira Washington confirmou que este tipo munições já está a ser utilizado no campo de batalha, mas de forma "apropriada e efetiva".
A Rússia advertiu este mês que caso os Estados Unidos fornecessem bombas de fragmentação à Ucrânia, o seu Exército utilizaria "meios de destruição similares".
[Notícia atualizada às 19h09]
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