A guerra na Ucrânia levou a que várias pessoas se unissem para prestar voluntariado e, ao que parece, a ajuda ao país pode chegar de variadas formas, muito além da entrega de suprimentos. Um exemplo disso é o de Fan-Pei Koung, uma 'influencer' do Texas, nos Estados Unidos, que se descreve como uma "stripper de apoio emocional" para os soldados.
De acordo com o The Daily Beast, a mulher, de 33 anos, criou uma conta na plataforma OnlyFans, que é gratuita para os soldados ucranianos, voluntários e civis locais, depois de viajar, durante a guerra, para o país. Desenvolveu, também, algumas relações íntimas.
A 'influencer' descreve-se como uma "namorada itinerante, agora voluntária em Kharkiv".
Em declarações ao The Daily Beast, disse ser a "rapariga sexy da Ucrânia que quer ser voluntária"
Fan-Pei Koung viajou para a Ucrânia, pela primeira vez, em novembro de 2022, para ajudar refugiados. Na altura, trabalhou em abrigos e orfanatos em Lviv.
No entanto, a mulher quis ajudar os militares diretamente. Em fevereiro mudou-se para o país e ajudou no Donbass, onde levava água àqueles que viviam em cidades bombardeadas e onde começou a oferecer apoio a soldados que falavam inglês, enquanto ela aprendia ucraniano.
Desta forma, iniciou vários relacionamentos românticos. Atualmente, está a 'namorar' com um operador ucraniano de drones, um trabalhador de uma central elétrica, dois trabalhadores de tecnologia de informação, mas também com combatentes estrangeiros.
Koung está também num relacionamento com um combatente britânico, que fazia parte de um grupo de soldados que confortou quando sofreram baixas.
"Estou lá a conversar com ele durante seis horas sobre como ele está a lidar", disse ao The Daily Beast. "Num momento, estava a segurá-lo e a acariciar-lhe o cabelo, e ele disse: 'Sinto-me precioso como um gatinho. Não era tocado há dois anos.'”, acrescentou.
No entanto, nem todos veem o voluntariado de Koung com bons olhos. Ainda assim, a mulher acredita estar a prestar um serviço essencial aos soldados. "As pessoas não falam sobre as necessidades sexuais das pessoas do país em guerra", afirmou.
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