Trata-se de uma proposta do executivo israelita que tem provocado várias manifestações contra a medida no país.
O governo israelita pretende aprovar e instaurar uma lei que proíbe o Tribunal Supremo e outros tribunais aplicar o critério de "razoabilidade" para vetar decisões do executivo, temendo-se que os protestos subam de tom se a medida for aprovada na segunda-feira.
Herzog teve "uma reunião urgente com o primeiro-ministro como parte dos seus esforços para chegar a um acordo entre as partes", informou o seu porta-voz, que detalhou que esta noite o Presidente irá reunir-se também com o líder da oposição, Yair Lapid.
"Este é um momento de emergência. Há que chegar a um acordo", sublinhou Herzog, que se encontrou com Netanyahu logo depois do desembarque no aeroporto internacional Ben Gurion após uma visita oficial aos Estados Unidos.
O encontro teve lugar no centro médico Sheba, nos arredores de Telavive, onde Netanyahu está a recuperar de uma cirurgia realizada na passada madrugada, em que colocou um 'pacemaker', um pequeno aparelho para controlar e promover os batimentos cardíacos.
A tentativa de mediação por parte do Presidente acontece após vários falhanços nos últimos meses, que levou a cabo largas negociações com as partes antes destas colapsarem em junho.
Os protestos de hoje seguem mais um dia histórico de mobilização, em que mais de 550.000 israelitas saíram às ruas de todo o país para expressar a sua rejeição à reforma.
No entanto, em Telavive, vários milhares concentraram-se hoje para expressar o seu apoio à reforma, com mensagens de apoio a Netanyahu e o seus parceiros de ultra direita da coligação.
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