"Praticamente todos os Estados africanos têm estado sob uma pressão sem precedentes dos Estados Unidos, as embaixadas francesas não têm estado inativas, bem como outras missões diplomáticas ocidentais", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, aos jornalistas.
O Kremlim considera claro que toda essa atividade diplomática e esforços têm como objetivo "impedir as nações africanas de participar nesta cimeira".
"A política que está a ser seguida pelos Estados Unidos, França e outros países deve ser condenada. Na verdade, negam aos países africanos o direito soberano de escolher parceiros, tanto para expandir a cooperação e interação em vários domínios como para discutir questões urgentes", acrescentou o porta-voz presidencial russo.
Peskov afirmou que o que a Rússia quer é unir forças com os africanos para continuar o diálogo sobre o acordo de cereais e os esforços de Moscovo para apoiar os mercados globais.
"Certamente, tudo isso será discutido", avançou o porta-voz do Kremlin, citado pela agência russa TASS.
A segunda cimeira e o fórum económico Rússia-África estão previstos para 27 e 28 de julho, em São Petersburgo.
O evento foi realizado pela primeira vez em Sochi, de 22 a 24 de outubro de 2019.
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