Num aviso ao Congresso norte-americano divulgado hoje, a Casa Branca indicou o general David W. Allvin.
Na sua longa carreira, que inclui mais de 4.600 horas de voo em aeronaves militares, Allvin comandou unidades de treino aéreo da NATO e operações de combate no Afeganistão.
Liderou também a estratégia aérea na Europa e supervisionou todas as operações globais de mobilidade aérea, sendo responsável por uma frota de mais de 1.000 aeronaves que abastecem, transportam e abastecem tropas em todo o mundo.
Caso seja confirmado, Allvin vai substituir o general CQ Brown, que foi escolhido pela Casa Branca para servir como o próximo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
Allvin era visto como um dos favoritos para o cargo, tendo servido mais recentemente como vice-chefe de gabinete da Força Aérea.
A nomeação de Allvin junta-se a centenas de outros generais de alto escalão que aguardam confirmação para assumir as suas novas atribuições militares.
Cada uma destas nomeações está a ser retardada pelo senador republicano Tommy Tuberville, que suspendeu o processo de confirmação até que o Departamento de Defesa norte-americano altere a sua política de liberdade reprodutiva.
Esta política permite, entre outras coisas, que as mulheres militares tirem férias para abortar e subsidia as despesas de viagem quando têm de se deslocar a outro Estado para interromper voluntariamente a gravidez, se tal for proibido no seu próprio Estado.
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