Trump criticou a CNN por ter utilizado a expressão "grande mentira" para se referir às suas alegações de que as eleições presidenciais de 2020 lhe tinham sido "roubadas" por Joe Biden.
Segundo o antigo Presidente, o canal estava a tentar "difamá-lo", ao estabelecer comparações entre Adolf Hitler, o nazismo e si próprio.
Na sexta-feira, o juiz Raag Singhal, nomeado por Trump, rejeitou a queixa, considerando que os comentários da CNN não eram difamatórios porque constituíam uma opinião, noticia hoje a agência France-Presse (AFP).
"A utilização pela CNN da frase 'a grande mentira' em relação aos desafios eleitorais de Trump não dá origem a uma inferência plausível de que Trump defende a perseguição e o genocídio dos judeus ou de qualquer outro grupo de pessoas", escreveu o juiz.
"O tribunal considera que as referências nazis no discurso político (feitas por qualquer 'lado') são abomináveis e repugnantes", ressalvou.
Donald Trump, primeiro classificado Republicano na corrida à Casa Branca, apresentou uma queixa contra a CNN em outubro.
Ao longo de todo o seu mandato (2016-2020), o antigo Presidente Republicano, atualmente referenciado por escândalos e acusado judicialmente, manteve uma relação agressiva contra órgãos de comunicação social como a CNN ou o New York Times, que classificou como produtores de desinformação.
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