O tufão Doksuri, o quinto deste ano, atingiu a costa da cidade de Jinjiang na manhã de sexta-feira e, desde então, fortes ventos e chuvas danificaram mais de 6.333 hectares de terras agrícolas em Fujian.
À passagem do tufão, ruíram 44 habitações e outras 178 habitações sofreram danos graves, com prejuízos económicos diretos avaliados em cerca de 59,99 milhões de dólares (cerca de 54,38 milhões de euros).
A estação meteorológica da província alertou que as fortes chuvas vão persistir em Fujian e emitiu alertas sobre possíveis desastres colaterais, como deslizamentos de terra e inundações em áreas urbanas e rurais, em cidades costeiras e algumas regiões do norte, incluindo Putian, Fuzhou, Quanzhou e Ningde.
Por sua vez, o Ministério de Recursos Hídricos e a Administração Meteorológica da China (CMA) declararam um alerta laranja na noite deste sábado para torrentes de montanha nas áreas de Pequim, Hebei e Shanxi.
Da mesma forma, as autoridades chinesas emitiram um alerta vermelho em certas áreas para torrentes de montanha e recomendaram às autoridades locais que fortaleçam os seus sistemas de monitorização em tempo real e de alerta de inundações como medida preventiva.
Finalmente, a CMA emitiu simultaneamente um alerta amarelo de inundação para alguns rios pequenos e médios em partes de Pequim, Hebei, Shanxi, Henan, Zhejiang, Fujian, Chongqing e Xinjiang.
O sistema de alerta meteorológico chinês tem quatro níveis, sendo o vermelho o mais grave, seguido em ordem decrescente pelo laranja, amarelo e azul.
No início da semana, o Doksuri atingiu as Filipinas, ainda como supertufão, onde causou 39 mortos, aluimentos de terras, inundações e desalojou milhares de pessoas.
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