O republicano já se tinha declarado inocente das acusações pelas quais foi indiciado em junho neste processo federal, que irá a julgamento em maio de 2024 na Florida.
Numa notificação por escrito ao tribunal, Trump declarou-se inocente destas novas acusações e renunciou a comparecer à apresentação formal das acusações de que é alvo, em audiência marcada para 10 de agosto.
Num documento judicial divulgado em 27 de julho, os procuradores federais acusaram o candidato às primárias republicanas para as presidenciais de 2024 de tentar apagar imagens das câmaras de vigilância, para impedir o acesso dos investigadores a estas.
Trump, juntamente com dois colaboradores, é agora acusado de ter pedido a um empregado da sua luxuosa residência na Florida para "excluir as imagens do circuito interno de TV do Mar-a-Lago Club para evitar que essas imagens sejam entregues" à justiça.
Carlos de Oliveira, caseiro da propriedade de Mar-a-Lago, de 56 anos e de origem portuguesa, é acusado da destruição de provas que poderiam prejudicar Trump e, ao fazê-lo, de ter atrapalhado a investigação que visava o magnata republicano.
O ex-presidente, por sua vez, foi alvo de 37 acusações, incluindo retenção ilegal de informações relacionadas com a segurança nacional, obstrução da justiça e falso testemunho, neste processo.
Donald Trump é acusado de ter comprometido a segurança dos Estados Unidos ao manter documentos classificados após a sua saída da Casa Branca em janeiro de 2021, incluindo planos militares ou informações sobre armas nucleares, em vez de os entregar aos Arquivos Nacionais, conforme exigido por lei.
O magnata republicano declarou-se esta quinta-feira "não culpado" num outro processo, que decorre em Washington, e em que é acusado de ter tentado alterar o resultado das eleições presidenciais de 2020.
O ex-chefe de Estado foi também indiciado de falsificar documentos comerciais num caso que envolveu a atriz pornográfica Stormy Daniels, com quem o ex-presidente teve um caso em 2006, num processo que decorre em Nova Iorque.
Um juiz de Wisconsin determinou hoje que a comissão estadual de eleições divulgue todos os registos relacionados com um dos seus membros republicanos e o seu papel, num total de dez pessoas que alegadamente se fizeram passar por "falsos eleitores", em 2020, em favor de Donald Trump.
A ação foi movida por um líder sindical que solicitou registos daquela comissão relacionados com Robert Spindell e os comentários que este fez sobre o seu papel de "falso eleitor".
De acordo com a justiça norte-americana, "falsos eleitores" reuniram-se em Wisconsin e em seis outros estados onde Trump foi derrotado em 2020, numa tentativa de votar no ex-presidente.
O papel destes falsos eleitores, particularmente em Wisconsin, foi fundamental para a acusação federal contra Trump divulgada esta semana sobre as eleições de 2020.
Apesar dos processos que se acumulam, Donald Trump continua a ser o favorito à indicação republicana e ainda ampliou a distância para o 'número 2', o governador da Florida, Ron DeSantis, após a mais recente acusação.
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