"Os Estados Unidos condenam este ato hediondo de violência e ataque à democracia equatoriana", afirmou o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter).
"Enviamos as nossas condolências à família e aos entes queridos do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio", declarou Sullivan.
O atentado contra o jornalista e ex-deputado Fernando Villavicencio ocorreu num comício realizado, na quarta-feira, numa zona central e movimentada de Quito, onde um atirador desconhecido disparou contra o candidato.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas no atentado que matou Villavicencio, no qual morreu também o suspeito do ataque após um tiroteio com os seguranças, segundo as autoridades equatorianas, que deram também conta da detenção de seis pessoas.
O Presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, decretou na quarta-feira à noite o estado de emergência no país durante 60 dias, assim como três dias de luto nacional, após o homicídio de Villavicencio.
"Dada a perda de um democrata e de um lutador, as eleições não serão suspensas, pelo contrário, devem ser mantidas e a democracia deve ser fortalecida", afirmou ainda Lasso.
A União Europeia (UE) condenou hoje "da maneira mais veemente possível" o homicídio de Fernando Villavicencio, um "crime horrendo" que considera um ataque às instituições e democracia do Equador.
"A UE condena da maneira mais veemente possível o homicídio do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Este trágico ato de violência é também um ataque às instituições e à democracia no Equador", dá conta em comunicado o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
Borrell expressou a solidariedade dos 27 para com a população equatoriana e exortou as autoridades a responsabilizarem os autores "deste crime horrendo".
A Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o assassínio de Villavicencio e anunciou que membros da missão de observação eleitoral do organismo chegam hoje ao país.
Hoje, após o assassínio de Fernando Villavicencio, será realizada uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA, na sede da instituição, em Washington.
Vários países, como Portugal, Espanha e França, também condenaram o atentado que resultou na morte do candidato equatoriano.
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