Meteorologia

  • 15 NOVEMBER 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 19º

Papa pede solução pacífica e diplomática para crise no Níger

O Papa Francisco pediu hoje uma solução pacífica e diplomática para a crise no Níger, onde os militares tomaram em julho o poder ameaçando a estabilidade na região africana do Sahel.

Papa pede solução pacífica e diplomática para crise no Níger
Notícias ao Minuto

12:58 - 20/08/23 por Lusa

Mundo Níger

"Acompanho com preocupação o que está a acontecer no Níger e associo-me ao apelo dos bispos pela paz no país e pela estabilidade no Sahel", disse o líder da Igreja Católica após a oração dominical do Angelus, na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

Francisco acrescentou que se une "em oração aos esforços da comunidade internacional para encontrar uma solução pacífica o mais rápido possível para o bem de todos".

Aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa pediu para que rezassem pelo "querido povo nigerino" e por "todas as populações feridas por guerras e violências", em particular as da Ucrânia, que "sofrem há muito tempo", desde que a Rússia invadiu o país há mais de um ano.

No Níger, uma junta militar derrubou em 26 de julho o Presidente Mohamed Bazoum, tornando-se no quarto país da África Ocidental a ser alvo de um golpe de Estado desde 2020.

O general Abdurahamane Tiani, que preside ao Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria, que governa o Níger desde o golpe de Estado, afirmou no sábado estar recetivo a qualquer diálogo que respeite as aspirações do povo nigerino e negou a intenção de "confiscar o poder".

Abdurahamane Tiani considerou "ilegais e desumanas" as sanções impostas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que ameaça com uma intervenção militar para recuperar a ordem constitucional no Níger se fracassarem as vias diplomáticas.

Da CEDEAO fazem parte dois países lusófonos, Cabo Verde, que recusa uma intervenção militar, e Guiné-Bissau, que respeitará "todas as opções" da organização.

Leia Também: Níger. Chefe militar diz que transição "não pode exceder três anos"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório