Karins anunciou, em 14 de agosto, que ia renunciar ao cargo e alegou "falta de dinâmica" no seio da coligação governamental, mas continua em funções, assim como todos os ministros cessantes, até que o novo Governo seja aprovado pelo Parlamento.
A Letónia, membro da NATO e da União Europeia, realizou as suas últimas eleições legislativas em outubro de 2022.
Evika Silina, de 48 anos, licenciada e com mestrado em Direito, integra o partido de centro Nova Unidade, o mesmo que o primeiro-ministro demissionário, e foi nomeada para a 'pasta' da Proteção Social em outubro do ano passado.
A atual coligação tripartida, que pode vir a ser renovada, é composta pela Nova Unidade, pela Lista Unida de partidos centristas, regionais e verdes e pela Aliança Nacional, de centro-direita, num total de 53 deputados num Parlamento com 100 mandatos.
Outra opção para a Nova Unidade é coligar-se com a União dos Verdes e dos Camponeses, que representa os eleitores rurais, e os Progressistas (de esquerda), mas esta opção teria apenas 52 votos no Parlamento.
Antes de deixar o cargo, o primeiro-ministro Krisjanis Karins tentou alargar a coligação aos Progressistas, mas a iniciativa foi bloqueada pela Aliança Nacional.
O Presidente Rinkevics disse, na quarta-feira, que não é "ingénuo", ao abordar a possibilidade de uma ampla coligação de cinco partidos no apoio a Silina, mas existem várias combinações possíveis de três ou quatro partidos.
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