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Trump é julgado a 4 de março de 2024 em caso de interferência eleitoral

O antigo presidente foi formalmente acusado no dia 1 de agosto por tentar segurar a Casa Branca após as eleições de 2020 e após o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021. Trump declarou-se inocente.

Trump é julgado a 4 de março de 2024 em caso de interferência eleitoral
Notícias ao Minuto

16:53 - 28/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Donald Trump

As batalhas de Donald Trump na justiça continuam e, esta segunda-feira, o antigo presidente soube a data do julgamento do terceiro de quatro processos nos quais foi formalmente acusado. O julgamento sobre a tentativa de Trump tentar reverter o resultado das eleições de 2020 a nível federal ficou marcado para o dia 4 de março de 2024, em Washington D.C..

Esta segunda-feira, tanto a defesa de Trump como o procurador especial, Jack Smith, estiveram presentes em tribunal, e a acusação afirmou que estava pronta a avançar para julgamento no dia 2 de janeiro, alegando "forte interesse público" em seguir o mais rapidamente possível.

A equipa de Trump, no entanto, pediu à juíza Tanya Chutkan que marcasse o julgamento apenas para abril de 2026, procurando obviamente que o ex-presidente estivesse livre de "perigo" para as eleições presidenciais de 2024, nas quais deverá voltar a ser o candidato republicano.

Segundo a ABC News, Chutkan considerou que "ambas as propostas são obviamente muito distantes" e "inaceitáveis", mas referiu que "marcar uma data não deve depender das obrigações pessoais do presidente", com ou sem eleições.

Os advogados do antigo presidente queixaram-se ainda do grande volume de documentos que a defesa terá de analisar antes da data do julgamento.

Trump foi formalmente acusado de quatro crimes relativamente à sua alegada interferência nas eleições presidenciais, que incluem conspirar contra os Estados Unidos e contra atos oficiais. O ex-presidente tentou substituir os painéis responsáveis pela certificação dos resultados oficiais, após ter alegado que as eleições tinham sido roubadas a favor de Joe Biden, e procurou pressionar o então vice-presidente Mike Pence a "alterar o resultado das eleições".

A propaganda de desinformação eleitoral levada a cabo pelo então presidente dos Estados Unidos acabaria por culminar no comício do dia 6 de janeiro, no qual o ex-presidente nacionalista terá incitado a multidão a invadir o Capitólio.

O (novamente) candidato à Casa Branca declarou-se inocente de todas as acusações.

Além do caso em Washington D.C., Trump esteve na quinta-feira passada no estado da Geórgia, onde foi formalmente detido pelo crime de tentar rever o resultado das eleições nesse estado. É o único processo no qual ainda não se sabe a data do julgamento.

Há também o caso do pagamento alegadamente ilegal à atriz pornográfica Stormy Daniels, cujo julgamento ficou marcado para o dia 25 de março; e a acusação sobre os documentos classificados retidos no seu resort de luxo de Mar-a-Lago, na Flórida, que levará Trump a julgamento no dia 20 de maio de 2024 por 40 crimes diferentes.

[Notícia atualizada às 16h57]

Leia Também: Trump quer continuar a divulgar informação sobre caso em que é acusado

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